quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Estabilidade

A Rede Record comemora 55 anos. A emissora, que mostrou elevação nos índices de audiência nos últimos quatro anos, se estabilizou em um patamar que não consegue ultrapassar mesmo com pesados investimentos.
O atual quadro mostra que ainda há um longo percurso a percorrer para alcançar a liderança. A Record não vive um bom momento na área da teledramaturgia que recomeçou em 2004. O autor Tiago Santiago inventa centenas de peripécias para esticar “Os Mutantes – Caminhos do Coração” até o ano que vem. Já “Chamas da Vida” não mostrou a que veio.

No jornalismo, depois da festa para promover o crescimento dos índices do segmento, a emissora mostrou até uma oscilação negativa em diversos telejornais, como o próprio “Jornal da Record”. Os programas de entretenimento também mostram um cenário nebuloso. O “Tudo é Possível” perdeu a vice-liderança isolada para o “Programa Silvio Santos”. O “Show do Tom” sofre com o fenômeno e sempre ganha novas estratégias da direção. A programação da tarde continua sendo o “calcanhar de Aquiles” da Record. O “Programa da Tarde” e o “Balanço Geral – SP” mostram sinais de desgaste no vídeo.

A Record agora precisa voltar aos trilhos, principalmente, na área de teledramaturgia para contaminar todo o restante da programação e justificar o novo slogan “Record – TV de Primeira”. A cúpula da Record conseguiu alguns triunfos, como os direitos de exibição dos Jogos Pan-americanos e, principalmente, das Olimpíadas. A guerra pelos índices de audiência deu uma trégua, mas promete boas emoções em um futuro próximo.

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